terça-feira, 1 de junho de 2010

Você é viciada no AMOR?

O desejo de todo ser humano em se relacionar com alguém é um ímã primitivo que nos atrai uns para o outros. Mas algumas estratégias não funcionam e muitas mulheres ficam excessivamente presas a um relacionamento tóxico. De acordo com os psicólogos clínicos americanos Connell Cowan e Melvyn Kinder, existem mulheres viciadas em amor. Mas o que isso significa? Elas sempre respiram a fantasia de encontrar um homem que a farão plenas proporcionando tudo o que estará faltando em suas vidas; por isso tem uma compulsão em repetir sempre o mesmo padrão, onde o vício do amor se torna cada vez mais destrutivo. Existem quatro tipos de viciadas: em anseio, confirmação, ilusão e romance.

Viciada em anseio: quem teve uma infância ou adolescência traumática em relação aos pais faz com que o anseio se torne um conceito primitivo de amor infantil. O padrão é de caçada, conquista e descarte, onde sente amor apenas no estágio inicial do compromisso. Para ela, amor não é ter, mas querer.

Viciada em confirmação: a incapacidade de confiar em si mesma leva a uma série de dúvidas sobre o seu valor; quando ocorre isso, transfere este sentimento ao outro e deixa de confiar no seu parceiro. Mesmo quando um homem lhe diz que é maravilhosa e a ama, ela não acredita, porque nunca aprendeu a se sentir assim, estando fadada a procurar o sentimento de ser amada.

Viciada em ilusão: muitas mulheres foram ensinadas que precisam de homens; em um relacionamento, os sentimentos de insegurança podem vir à tona e ela se apega a ilusão de encontrar um homem perfeito para fazê-la sentir-se plena e segura. Assim, consciente de sua insegurança passa de um homem para outro, acreditando que é uma questão de tempo antes de encontrar o certo.

Viciada em romance: esta mulher sente amor pelo romance e está apaixonada pela paixão; depois de dois ou três meses de relacionamento onde a novidade se desvaneceu ela perde o interesse; o que seria o fim de uma paixão ardente quando tudo entra numa certa normalidade, encara erroneamente como o fim do amor.